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Fronteiras

 


O professor Joaquim Filipe enviou-nos estas fotografias ilustrativas de um trabalho com o título "Fronteiras", realizado pelos alunos da turma 12ºH, em conjunto com os do 1º Ciclo de São Bernardo e no âmbito das comemorações do 25 de Abril de 1974.

REFLEXÃO AO TRABALHO DE EQUIPA DOS ALUNOS DO 1.ºCICLO E A TURMA 12.ºH

Ficou explícito no enunciado do trabalho, para estes alunos, que o título “FRONTEIRAS” seria o tema aglutinador de vários olhares, práticas e conhecimentos.

A valorização do imaginário como ação livre e libertadora, foi mais uma vez posta à prova e desta maneira, os alunos do 12.ºH e o 1.ºCiclo, deste Agrupamento, juntamente com os seus professores, quiseram celebrar e lembrar o 25 de Abril.

Ficou também claro que, a par do interesse e do investimento que cada um deu, nas sucessivas etapas, uma das reflexões a reter seria:

Sabemos que já possuímos coisas importantes dentro de nós, com as nossas sensibilidades. É bom termos consciência disso com disciplina, para o ato de ver. E isto, a escola pode dar um contributo valioso, apesar de ser um constante desafio nos tempos atuais.

Mas que coisas importantes são essas? As que nos chegam pelos sentidos, é o mundo exterior e também as que são próprias do nosso sujeito.

Umas e outras, constroem a nossa geometria do ser.

Há no entanto, diversos condicionalismos no momento de exteriorizar as referidas coisas importantes. Teremos então de FORMULAR, DEFINIR, ESCOLHER, DECOMPOR e ELABORAR, com base num trabalho prévio. Mesmo aqui, na elaboração de um determinado produto, há condicionalismos técnicos, derivados por exemplo a automatismos impostos e inúmeras vezes, com erros sistemáticos de paralaxe isto é, com desvios entre uma construção teórica e as construções reais.

Sem longos textos e demoras, quero esclarecer que, simbolicamente, as ideias importantes que nos preenchem, estão aqui representadas pela alegria, pela cor, pela diversidade e pela

atitude dinâmica dos elementos mas, existem constrangimentos que, aqui estão representados pelas linhas de fronteira das formas grandes.

Mas, surge o momento de dizer pela retórica visual, que essas ideias interessantes terão de sair das amarras, das cercas, das fronteiras, um pouco também à semelhança de todas as formas de aprendizagem e instituições escolares que são lugares de enriquecimento mas este, só terá visibilidade concreta, se tiver aplicabilidade e partilha, num verdadeiro ato de cidadania.









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